Hipermetropia – Aqui… longe dos ouvidos do mundo… tu choras este teu lamento divino…: pobre sombra do profeta… …Pobre senhor dos dias…
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Anonymous
said...
"Nesse momento aconteceu o inominável, um raio cruzou o céu violeta seguido de um trovão estrepitoso, María estremeceu, desequilibrou-se e o seu corpo deslizou pela pedra lisa, de repente, Sérgio só via um pedaço roxo do lenço preso numa haste de arbusto. María! Desesperado, Sérgio correu aos tropeções pelas rochas bravias e olhou para baixo: ela estava caída, suspensa sobre a cascata furiosa, presa por uma ponta do vestido a uma pedra escarpada. Tremendo, Sérgio desceu, sentindo o bafo do abismo, percebendo que ele próprio estava prestes a cair na cratera infernal. Quando conseguiu agarrá-la, firmou-se a uma pequena plataforma que o tempo escavara na rocha e agarrou-a pelos ombros, foi puxando o corpo inerte, enquanto a trovoada se dissolvia numa torrente de chuva. Logo que encontrou terreno firme pousou a sua carga sagrada e olhou-lhe o rosto, María, abre os olhos, acorda, gemeu. Mas ela permanecia pálida e exangue, mais marmórea que nunca, tinha o vestido rasgado e deixava entrever as pernas arranhadas, a água da chuva fustigava-lhe o rosto, o vento dilacerava-lhe os cabelos revoltos.(...)"
Pulo do Lobo – Terceiro Momento
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"Nesse momento aconteceu o inominável, um raio cruzou o céu violeta seguido de um trovão estrepitoso, María estremeceu, desequilibrou-se e o seu corpo deslizou pela pedra lisa, de repente, Sérgio só via um pedaço roxo do lenço preso numa haste de arbusto. María! Desesperado, Sérgio correu aos tropeções pelas rochas bravias e olhou para baixo: ela estava caída, suspensa sobre a cascata furiosa, presa por uma ponta do vestido a uma pedra escarpada. Tremendo, Sérgio desceu, sentindo o bafo do abismo, percebendo que ele próprio estava prestes a cair na cratera infernal.
Quando conseguiu agarrá-la, firmou-se a uma pequena plataforma que o tempo escavara na rocha e agarrou-a pelos ombros, foi puxando o corpo inerte, enquanto a trovoada se dissolvia numa torrente de chuva. Logo que encontrou terreno firme pousou a sua carga sagrada e olhou-lhe o rosto, María, abre os olhos, acorda, gemeu. Mas ela permanecia pálida e exangue, mais marmórea que nunca, tinha o vestido rasgado e deixava entrever as pernas arranhadas, a água da chuva fustigava-lhe o rosto, o vento dilacerava-lhe os cabelos revoltos.(...)"
Outro Pulo do Lobo... Fauno!
O nome é Girena e não Gorena... mas, deixa lá, acabo de verificar que Gorena também é interessante...
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