Wednesday, July 05, 2006


O gato que guardava as laranjas,
ronronando as ultimas horas de sol,
contemplava por entre as verdes franjas,
como me havia contado Lewis Carroll.

Desperto mas seguro, o gato tem no tento
ser dono do pomar, do chão e do tempo…


Ao meu grande amigo Silvestre (o gato da foto) que nunca mais voltou a casa desde o verão de 2003… onde quer que estejas, vejo-te forte e inteiro, gato rabicho que deu a cauda a um cão amigo.

1 comment:

Sérgio J. F. Matos said...

Curiosa a sua expressão de cansado (de uma forma zen) mas fiel…

Ainda me recordo deste nosso amigo… uma alma antiga…
(substituído por um pequeno borrão branco de preocupações e angustias…)

S.