Sintra I
No caminho do anjo perdi as asas…
era estreito demais para ser alado
e confiei não precisar dessas farsas,
para subir a serra do passado.
Então prostrado gatinhei sangrando,
feridas que não me deixam esquecer;
todos os anjos voam e eu ando,
agrilhoado à pesada herança do meu ser
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